Reproduzo parte de um livro que li anos atrás e que copiei em um caderno de citações, que tirei do fundo do armário (literalmente) há alguns dias. O nome do livro é A dança e pode ser enquadrado no gênero auto-ajuda. Não concordo bem com isso, pois trata-se de uma narrativa de uma escritora que sobreviveu a um câncer e "mudou" de vida. Tá, parece auto-ajuda mesmo, naquele estilo "você pode mudar sua vida, é só querer"...mas o fato é que ela escreve muito bem e o livro tem passagens interessantes...
" Quando evitarmos o vazio, quando preenchermos a quietude com um excesso de atividades, frequentemente o que estamos tentando fazer é superar a crença, por vezes inconsciente, de que quem somos nunca será suficiente. As coisas a que tentamos nos agarrar - nosso trabalho, nossos relacionamentos, nossa reputação e ganhos - são aquelas que achamos que irão nos tornar merecedores da vida e do amor quando nos consideramos básica e inerentemente defeituosos. Quando conseguirmos simplesmente conviver com o medo de não sermos suficientes, e com a vastidão de que não nos conhecemos, descobrimos um vazio que não é uma deficiência nossa e sim a origem da plenitude de quem e do que somos. "
Tenho noção de que estou repetitiva...as leituras que tenho feito mostram isso (aliás, as leituras que fazemos invariavelmente mostram em que fase nos encontramos) e essa citação meio quebate de frente com as idéias de livros que citei em outras postagens. No fundo, eu continuo tentando ser positiva, com muita dificuldade, admito. Aliás, acho que devo começar a escrever sobre coisas mais sérias (cotas, politica, sei lá), mas não tenho tido ânimo...quem tiver a infelicidade de estar aqui lendo...bom...azar o seu, pare de ler, acho que esse espaço é mais para mim do que para qualquer outra pessoa.
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