Passado um ano, vamos à retrospectiva de 2010:
Este ano aprendi mais algumas coisas:
Aprendi que mesmo não sendo tão jovem, ainda podemos nos enganar com as pessoas.
Em razão disso, aprendi a cuidar mais ainda o que falo, e para quem falo.
Aprendi que é importante cuidar do jardim para que as borboletas venham, mas que nem sempre elas virão. Questão de tempo?
Aprendi, definitivamente, que planejamento é importante, por mais que eu não goste.
Compreendi que sou mais ligada aos meus princípios do que pensava ser,
Percebi - ou melhor, venho percebendo- que nunca é tarde para mudarmos nossa vida. Se Saramago (maior perda de 2010) conseguiu ser aquilo que queria ser - escritor- apenas aos 53 anos, porque não posso aos 28?
Aprendi que tenho que abandonar as idéias do que é necessário e fazer algo que ame,pois sem isso, serei sempre uma chata que reclama da própria vida,
Enfim...não sei se aprendi muito, mas quero acreditar que em 2011 muito mais irá mudar.
Questionamentos relevantes e blogs.
Sinto falta da capacidade que creio ter tido, um dia no passado, de escrever bem sobre coisas relevantes. Quando leio os textos que escrevi neste espaço (quando o nome do blog era diferente, assim como seu layout), percebo que tinha não apenas um talento (se é que dá para chamar assim) mas uma vontade de expressar minhas opiniões acerca de diversos assuntos.
Com o passar do tempo, acabei utilizando este espaço somente para despejar lamúrias e divagações. A consequência disso é que acabei por perder a capacidade de escrever sobre assuntos abstratos. E agora percebo, mais do que nunca, como isso me faz falta.
Dentro dessse espírito de mudanças, tentarei analisar brevemente alguns fenômenos que a internet tem proporcionado a seus usuários. Vejamos essa coisa incrivelmente estranha chamada "blog".
Os blogs se difundiram de maneira exponencial nos últmos anos. Lembro que tive vontade de fazer este espaço depois de acompanhar projetos semelhantes de amigos meus. E no início, a lógica era mais ou menos essa, "seguir" as páginas de pessoas conhecidas, compartilhando opiniões, visões de mundo e aprendendo um pouco mais sobre elas. Com o desenvolver da coisa, se tornou normal seguir blogs de pessoas desconhecidas, muitas vezes por indicação, outras vezes por "achados" do nosso amigo Google, que mostra resultados variados quando digitamos qualquer assunto em sua pesquisa.
Foi nesse sentido que me deparei recentemente com alguns blogs interessantes e perturbadores. Uma amiga me mandou o link de um blog chamada "Cansada de ser boazinha". Comecei a ler as postagens e, vejam só, gostei! Afinal, o tema básico do dito espaço, em linhas gerais, é "mulheres solteiras e as implicações decorrentes deste estado" (lastimável, segundo alguns).
Li, li e continuei lendo. No final, embora tenha apreciado bastante os textos lá apresentados (até porque a autora do blog escreve muito bem), fiquei com uma sensação estranha, uma mistura de incômodo com desconforto com sei lá mais o quê. Isso decorre do fato de que as postagens da autora são todas no seguinte sentido: mulheres não devem ser valorizadas pelo fato de ter ou não um homem em suas vidas, pois a felicidade não está atrelada a isso. Ok, concordo. Mas no fim das contas, o blog inteiro é sobre isso!!! Mulheres, solteirice, solidão, amores fracassados, amores platônicos, dificuldades em relacionamentos, diferença entre homens e mulheres. Porra, será que não há mais na vida para se pensar do que no sexo oposto??
Imbuida nesse espírito, me dei por conta que tem tanta, mas TANTA coisa interessante nesse mundo para se escrever, para se ler, para se pensar, que esses questionamentos perderam o sentido. Ficar pensando em relacionamentos alheios, ou na falta deles, parece tão bobo. Economia, política, história, sociologia, direito, psicologia, filosofia, isso sim são coisas interessantes para gastar os neurônios! E mais: pensar sobre a própria humanidade, sobre a sociedade, sobre a psicologia de cada indivíduo, tudo parece tão mais interessante e produtivo do que pensar em termos maniqueístas: homem-mulher, casada-solteira, solidão-companhia.
Enfim...percebi, no frigir dos ovos, que o que me incomodou foi o meu próprio reflexo naquelas divagações. Perdi tanto tempo nos últimos meses pensando sobre isso, fazendo perguntas estúpidas do tipo "o que há de errado comigo e blá blá blá" e pra que? Ganhei algo além de incontáveis minutos nos quais deixei de fazer coisas legais, como ler um livro, assistir um filme, tomar uma ceva com amigos? Não, toda essa ladainha só me afastou de tudo aquilo que conquistei a duras penas: minha curiosidade, meu prazer em aprender, em interagir com pessoas interessantes, em descobrir coisas novas. Deixei de ler, deixei de ir ao cinema...para ficar me lamuriando.
O que fica de lição é o seguinte: é importante pensarmos sobre nós mesmos, refletirmos sobre nossas vidas, nossas escolhas, nossos objetivos, nossa capacidade de nos relacionarmos em qualquer nível. É igualmente importante, contudo, refletir sobre o "macro" disso tudo, ou seja, perceber que nossas vidas são apenas um grão de areia num universo gigante e que, observando dessa perspectiva, nada é tão grande quanto parece. Pensar sobre nós, enquanto indivíduos, dentro de uma sociedade tão falha, tão distante, fria e, até poderia dizer, má, é tão mais produtivo, não é? Como Carlo Ginzburg (principal historiador da corrente teórica conhecida como "micro-história") nos fez perceber através de Menocchio ("personagem" do maravilhoso "O queijo e os vermes"), a história "macro" é feita de indivíduos excepcionalmente comuns. Em outras palavras, o micro não existe sem o macro e vice e versa.
Fica aqui a dica, não apenas de leitura, mas de reflexão. Vamos pensar em nossas vidinhas ordinárias e mundanas, mas não deixando de lado questionamentos maiores. Penso que é essa a diferença das pessoas "normais", que estão presas ao seu dia a dia e a seus círculos ridicularmente pequenos de convivência, conveniência e normas, e os "anormais", que tentam desesperadamente pensar em todos os lados,analisar todas as perspectivas, procurando algo remotamente parecido com uma lógica racional nesta pobre e besta humanidade ou percebendo, infelzimente, que não há lógica alguma, tampouco justiça, e que isso, por si só, já basta para refletir.
E assim, termino por concordar com Oscar Wilde quando ele diz: "A normalidade é uma ilusão imbecil e estéril".
P.S: O título ficou "besta" em razão da minha incapacidade crônica de inventar bons títulos para qualquer coisa.
Com o passar do tempo, acabei utilizando este espaço somente para despejar lamúrias e divagações. A consequência disso é que acabei por perder a capacidade de escrever sobre assuntos abstratos. E agora percebo, mais do que nunca, como isso me faz falta.
Dentro dessse espírito de mudanças, tentarei analisar brevemente alguns fenômenos que a internet tem proporcionado a seus usuários. Vejamos essa coisa incrivelmente estranha chamada "blog".
Os blogs se difundiram de maneira exponencial nos últmos anos. Lembro que tive vontade de fazer este espaço depois de acompanhar projetos semelhantes de amigos meus. E no início, a lógica era mais ou menos essa, "seguir" as páginas de pessoas conhecidas, compartilhando opiniões, visões de mundo e aprendendo um pouco mais sobre elas. Com o desenvolver da coisa, se tornou normal seguir blogs de pessoas desconhecidas, muitas vezes por indicação, outras vezes por "achados" do nosso amigo Google, que mostra resultados variados quando digitamos qualquer assunto em sua pesquisa.
Foi nesse sentido que me deparei recentemente com alguns blogs interessantes e perturbadores. Uma amiga me mandou o link de um blog chamada "Cansada de ser boazinha". Comecei a ler as postagens e, vejam só, gostei! Afinal, o tema básico do dito espaço, em linhas gerais, é "mulheres solteiras e as implicações decorrentes deste estado" (lastimável, segundo alguns).
Li, li e continuei lendo. No final, embora tenha apreciado bastante os textos lá apresentados (até porque a autora do blog escreve muito bem), fiquei com uma sensação estranha, uma mistura de incômodo com desconforto com sei lá mais o quê. Isso decorre do fato de que as postagens da autora são todas no seguinte sentido: mulheres não devem ser valorizadas pelo fato de ter ou não um homem em suas vidas, pois a felicidade não está atrelada a isso. Ok, concordo. Mas no fim das contas, o blog inteiro é sobre isso!!! Mulheres, solteirice, solidão, amores fracassados, amores platônicos, dificuldades em relacionamentos, diferença entre homens e mulheres. Porra, será que não há mais na vida para se pensar do que no sexo oposto??
Imbuida nesse espírito, me dei por conta que tem tanta, mas TANTA coisa interessante nesse mundo para se escrever, para se ler, para se pensar, que esses questionamentos perderam o sentido. Ficar pensando em relacionamentos alheios, ou na falta deles, parece tão bobo. Economia, política, história, sociologia, direito, psicologia, filosofia, isso sim são coisas interessantes para gastar os neurônios! E mais: pensar sobre a própria humanidade, sobre a sociedade, sobre a psicologia de cada indivíduo, tudo parece tão mais interessante e produtivo do que pensar em termos maniqueístas: homem-mulher, casada-solteira, solidão-companhia.
Enfim...percebi, no frigir dos ovos, que o que me incomodou foi o meu próprio reflexo naquelas divagações. Perdi tanto tempo nos últimos meses pensando sobre isso, fazendo perguntas estúpidas do tipo "o que há de errado comigo e blá blá blá" e pra que? Ganhei algo além de incontáveis minutos nos quais deixei de fazer coisas legais, como ler um livro, assistir um filme, tomar uma ceva com amigos? Não, toda essa ladainha só me afastou de tudo aquilo que conquistei a duras penas: minha curiosidade, meu prazer em aprender, em interagir com pessoas interessantes, em descobrir coisas novas. Deixei de ler, deixei de ir ao cinema...para ficar me lamuriando.
O que fica de lição é o seguinte: é importante pensarmos sobre nós mesmos, refletirmos sobre nossas vidas, nossas escolhas, nossos objetivos, nossa capacidade de nos relacionarmos em qualquer nível. É igualmente importante, contudo, refletir sobre o "macro" disso tudo, ou seja, perceber que nossas vidas são apenas um grão de areia num universo gigante e que, observando dessa perspectiva, nada é tão grande quanto parece. Pensar sobre nós, enquanto indivíduos, dentro de uma sociedade tão falha, tão distante, fria e, até poderia dizer, má, é tão mais produtivo, não é? Como Carlo Ginzburg (principal historiador da corrente teórica conhecida como "micro-história") nos fez perceber através de Menocchio ("personagem" do maravilhoso "O queijo e os vermes"), a história "macro" é feita de indivíduos excepcionalmente comuns. Em outras palavras, o micro não existe sem o macro e vice e versa.
Fica aqui a dica, não apenas de leitura, mas de reflexão. Vamos pensar em nossas vidinhas ordinárias e mundanas, mas não deixando de lado questionamentos maiores. Penso que é essa a diferença das pessoas "normais", que estão presas ao seu dia a dia e a seus círculos ridicularmente pequenos de convivência, conveniência e normas, e os "anormais", que tentam desesperadamente pensar em todos os lados,analisar todas as perspectivas, procurando algo remotamente parecido com uma lógica racional nesta pobre e besta humanidade ou percebendo, infelzimente, que não há lógica alguma, tampouco justiça, e que isso, por si só, já basta para refletir.
E assim, termino por concordar com Oscar Wilde quando ele diz: "A normalidade é uma ilusão imbecil e estéril".
P.S: O título ficou "besta" em razão da minha incapacidade crônica de inventar bons títulos para qualquer coisa.
Esperanças que se vão..e outras que nascerão!
E foi-se mais uma esperança.
Não, este não é um texto sobre amor. É um texto sobre objetivos.
Nos últimos dois meses, me dediquei de corpo e alma ao concurso para provimento de cargos do MPU. Impossibilitada financeiramente de fazer um curso, apelei pela primeira vez às famigeradas apostilas (sim, aquelas que se compra em bancas de jornal). Foi produtivo. Aprendi muito, solidifiquei conhecimentos que venho adquirindo desde o início do ano, mas o resultado final foi longe de ser eficaz.
Agora, passado o impacto negativo (e passada também a vontade de mandar tudo para a puta que pariu) resolvo solenemente seguir em frente. Que venham os próximos concursos, malditos instrumentos de tortura psicológica!
Mas ora ora, isso significa, no frigir dos ovos, que a esperança não se foi. Ela apenas será relocada para outro lugar. E nao seria esse o objetivo da vida? Mudar constantemente, mantendo intactos, contudo, os ensinamentos colhidos? Sim, hoje posso dizer que essa lição valiosa serve não apenas para objetivos profissionais, mas para quaisquer objetivos que porventura possamos ter.
Falhar é uma merda. Mas falhar e desistir é sinônimo de fraqueza.
Não, este não é um texto sobre amor. É um texto sobre objetivos.
Nos últimos dois meses, me dediquei de corpo e alma ao concurso para provimento de cargos do MPU. Impossibilitada financeiramente de fazer um curso, apelei pela primeira vez às famigeradas apostilas (sim, aquelas que se compra em bancas de jornal). Foi produtivo. Aprendi muito, solidifiquei conhecimentos que venho adquirindo desde o início do ano, mas o resultado final foi longe de ser eficaz.
Agora, passado o impacto negativo (e passada também a vontade de mandar tudo para a puta que pariu) resolvo solenemente seguir em frente. Que venham os próximos concursos, malditos instrumentos de tortura psicológica!
Mas ora ora, isso significa, no frigir dos ovos, que a esperança não se foi. Ela apenas será relocada para outro lugar. E nao seria esse o objetivo da vida? Mudar constantemente, mantendo intactos, contudo, os ensinamentos colhidos? Sim, hoje posso dizer que essa lição valiosa serve não apenas para objetivos profissionais, mas para quaisquer objetivos que porventura possamos ter.
Falhar é uma merda. Mas falhar e desistir é sinônimo de fraqueza.
Adeus ao gênio.
Só queria registrar a profunda tristeza que tomou conta de mim hoje. Tudo bem, ele tinha 87 anos. Ok, a morte é a única certeza que temos nesta vida. Mas esperava contar com a felicidade de ler uma nova obra do gênio português por mais algum tempo. Quando um novo livro era lançado, a alegria tomava conta de mim. Cada nova leitura confirmava o que já sabia: que Saramago é - foi - um dos maiores e melhores escritores da humanidade. Pequenas frases, soltas em seus parágrafos gigantes, mostravam a genialidade, a sensibilidade, o olhar único que ele possuía desta pobre e louca humanidade. É triste pensar que sua obra, como sua vida, chegou ao fim. A sensação de vazio desta morte, de alguém que eu sequer conheci, me deixa triste e melancólica.
Obviamente a vida continua. Com menos genialidade, criatividade e senso crítico - e poético. Mas continua.
Em 18/6/2010, morreu meu maior ídolo.
Obviamente a vida continua. Com menos genialidade, criatividade e senso crítico - e poético. Mas continua.
Em 18/6/2010, morreu meu maior ídolo.
Divagações no sábado a noite.
Preciso rever meus conceitos...
Minha psicóloga disse certa vez que as vezes devemos ser egoístas e pensarmos apenas em nós. Concluí, na época, que ela estava certa. Porém, tal linha de pensamento não se manteve por muito tempo. E assim permaneço até os dias atuais.
Vivemos em uma sociedade individualista. Será que devo agir de acordo com esta sociedade ou permanecer agindo contra a maré, em detrimento,muitas vezes, à minha felicidade? A busca da felicidade deve justificar tudo?
Não sei...realmente não sei. Só o tempo irá ajudar a responder essas perguntas.
Enquanto esse dia não chego, me pergunto: é possível alguém ser "perfeito" para nós, e não ser nosso?
Minha psicóloga disse certa vez que as vezes devemos ser egoístas e pensarmos apenas em nós. Concluí, na época, que ela estava certa. Porém, tal linha de pensamento não se manteve por muito tempo. E assim permaneço até os dias atuais.
Vivemos em uma sociedade individualista. Será que devo agir de acordo com esta sociedade ou permanecer agindo contra a maré, em detrimento,muitas vezes, à minha felicidade? A busca da felicidade deve justificar tudo?
Não sei...realmente não sei. Só o tempo irá ajudar a responder essas perguntas.
Enquanto esse dia não chego, me pergunto: é possível alguém ser "perfeito" para nós, e não ser nosso?
Twitter?
Tenho pensado em aderir a moda Twitter. Mas penso: tenho um blog que mal utilizo, será que não seria melhor otimizar este espaço do que escrever frases minúsculas diariamente?
Enfim...não sei se irei sucumbir.
Enfim...não sei se irei sucumbir.
Lições (ou a falta delas).
Um "não" não mata ninguém.
Dois também não...
Mas três...aí já fica dificil ser otimista e tentar achar algo de positivo na lição.
Quando um padrão se estabelece em nossas vidas e não gostamos dele, como quebra-lo? É tão dificil...Tento escrever para ver se, concretizando minhas reflexões, consigo achar uma resposta, ou pelo menos um princípio dela.
Acho que não terei sucesso. Não sei nem se tenho energia para refletir e tentar achar a "moral da história". Lembro que quando pequena, minha professora ensinou que os contos de fadas tinham uma moral, um recado que era importante aprender. Penso que fiquei presa a esse conceito, pois tento insistentemente achar as lições que as experiências (especialmente as ruins) deixam. Na realidade, tem sido infrutífero, não sei se por incapacidade minha ou se a lição maior ser o fato de que não há lições. As coisas acontecem (ou não acontecem) e só. Nada mais. Nada menos.
Repito uma pergunta que já fiz a mim mesma outras vezes: será que algum dia vou aprender com minha própria história?
Acho que não.
Dois também não...
Mas três...aí já fica dificil ser otimista e tentar achar algo de positivo na lição.
Quando um padrão se estabelece em nossas vidas e não gostamos dele, como quebra-lo? É tão dificil...Tento escrever para ver se, concretizando minhas reflexões, consigo achar uma resposta, ou pelo menos um princípio dela.
Acho que não terei sucesso. Não sei nem se tenho energia para refletir e tentar achar a "moral da história". Lembro que quando pequena, minha professora ensinou que os contos de fadas tinham uma moral, um recado que era importante aprender. Penso que fiquei presa a esse conceito, pois tento insistentemente achar as lições que as experiências (especialmente as ruins) deixam. Na realidade, tem sido infrutífero, não sei se por incapacidade minha ou se a lição maior ser o fato de que não há lições. As coisas acontecem (ou não acontecem) e só. Nada mais. Nada menos.
Repito uma pergunta que já fiz a mim mesma outras vezes: será que algum dia vou aprender com minha própria história?
Acho que não.
Novos planos
Dizem que a vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos.
Pois bem...é verdade. Terminei 2009 encarando o ano que passou com certo otimismo, o que, para mim, é uma vitória. Contudo, chegou 2010 e alguns dos meus brilhantes objetivos começaram a ser postos em prova. Já vejo, com certa clareza, que algumas de minhas resoluções não irão ser possiveis e, assim, não me resta nada a não ser refazê-las.
Não é fácil. Para mim, pelo menos, é dificil desfazer expectativas. Essas malditas pragas causam uma espécie de paralisia que me prende e faz com que eu tenha a péssima tendência de chorar o leite derramado, invocando todo e qualquer tipo de "choramingos" e manias de perseguição da vida, do destino e dos astros.
Pois bem, que fique registrado que minha nova resolução será esta: maleabilidade na hora de levantar e seguir em frente. Porque afinal, como diz Rocky Balboa, "na vida, o importante não é o quanto você bate mas sim o quanto consegue apanhar e assim mesmo continuar seguindo em frente".
Pois bem...é verdade. Terminei 2009 encarando o ano que passou com certo otimismo, o que, para mim, é uma vitória. Contudo, chegou 2010 e alguns dos meus brilhantes objetivos começaram a ser postos em prova. Já vejo, com certa clareza, que algumas de minhas resoluções não irão ser possiveis e, assim, não me resta nada a não ser refazê-las.
Não é fácil. Para mim, pelo menos, é dificil desfazer expectativas. Essas malditas pragas causam uma espécie de paralisia que me prende e faz com que eu tenha a péssima tendência de chorar o leite derramado, invocando todo e qualquer tipo de "choramingos" e manias de perseguição da vida, do destino e dos astros.
Pois bem, que fique registrado que minha nova resolução será esta: maleabilidade na hora de levantar e seguir em frente. Porque afinal, como diz Rocky Balboa, "na vida, o importante não é o quanto você bate mas sim o quanto consegue apanhar e assim mesmo continuar seguindo em frente".
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